Percebo agora que muitos me subestimaram.
Dizendo que eu não conseguiria.
Que acordar cedo e passar o dia fora de casa vendo pessoas estranhas seria difícil.
Percebo que eles duvidaram na forma como me olham agora.
Admirados.
Não fazem idéia de que essa rotina não é uma batalha pra mim.
Se for, eu a não a percebo como tal.
Não fazem idéia de que eu travo uma guerra muito maior.
Ela acontece no meu interior, por motivos diferentes.
Possivelmente vai durar minha vida inteira.
Mas ainda não me rendi.
Ainda estou sobre o chão e não embaixo dele.
Seguro minha arma e luto contra um exercito chamado "Eu".
Sandro Garcia
Parabéns Sandro, texto brilhante, mas mais brilhante sua atitude. Penso que todos nós temos batalhas todos os dias com o nosso interior, e sabemos que essa e a maior guerra de todas, enfrentar os nossos demônios não é uma tarefa fácil, principalmente quando nossos traumas são insistentemente sólidos na nossa mente.
ResponderExcluirAbraço