domingo, 14 de agosto de 2011

Não, não há.

Ele observa o mundo em chamas.
O terceiro está ao seu lado, sempre lá.
Seu mundo não é mais como antes, cada dia que passa o vazio se torna maior.
E disso eles não podem escapar.
Assim como tudo nasce, tudo um dia tem que morrer.

A espera. Esse é o sentimento.
Como se estivesse esperando a ultima estrela morrer no céu.
Como se cada hora que passa observando o horizonte fossem anos.
Impotente. É assim que ele se encontra.
As chamas se apagam fácil, deixando um solo negro e sem vida.
Não há mais o que fazer.
Não há.